Heidi, a menina dos alpes, de Johanna Spyri. A primeira vez que li a história da pequena Heidi, eu ainda me encontrava no 5º ano do ensino fundamental (11, 12 anos de vida). E foi uma alegria, uma descoberta, poder viver as emoções daquele personagem tão puro e que tanto me ensinava.
Os anos se passaram e eu nunca me esqueci daquele texto puro e poético, repleto de vida, de humanidade, nos seus mais íntimos sentidos. A história de Heidi, passara então a fazer parte das minhas lembranças mais ternas. Heidi 1 e 2 fazem parte dos meus clássicos literários. Porque sou eu quem define o que é um clássico! Kkkk! (Metido, né?). Mas acredito que somos nós quem definimos o que nos é clássico. Não gosto de muita teoria para explicar o que para mim se chama emoção.
Eu acredito muito na pureza da criança e tenho a absoluta certeza de que a autora dessas histórias buscou suas memórias infantis para compor com tamanha doçura e zelo essas narrativas que há anos vêm encantando crianças, jovens e adultos de todo o mundo!
Sigamos! Reli na última semana os dois volumes. E revivi cada detalhe da obra. Voltei a desejar dormir numa cama de feno e tomar o mais puro leite de cabra dos alpes suíços. Impossível não se encantar com as descrições tão ricas em cores, sons e aromas. Impossível não se apaixonar por Pintassilgo, Pedro das Cabras e Vovó. Impossível não se comover com a pureza e coragem da pequena Heidi que com sua inocência, aprendeu o que é estar no mundo.
É uma linda história que se divide nos livros 1 e 2. A leitura é rápida, fácil e extremamente agradável. Eu diria que Heidi é uma história inesquecível! Infinita em sua poesia e possibilidades de reflexões e renovação de nossa fé no mundo, nos homens e na força do bem!
É possível encontrar os dois livros em sebos ou em plataformas digitais, no formato e-book.
Recomendadíssimo!
Meus abraços,
Wagner Dias