sábado, 26 de março de 2016

DEPOIS DE AUSCHWITZ

Depois de Auschwitz, de Eva Schloss. Cá estou, de volta com o tema da Segunda Guerra Mundial. Para quem acompanha este blog, não é novidade que tenho uma atração por este tema: o holocausto. Tenho lido muitas coisas sobre o assunto, mas a cada novo livro, novas informações aparecem. Novas informações, surpresas e revelações sobre esse período negro da história da humanidade. 

Não gosto de comentar o livro para não tirar do possível futuro leitor o prazer da descoberta, mas posso adiantar que nomes como Anne Frank, Otto Frank aparecem na obra de modo revelador. A autora é uma sobrevivente do holocausto e sua obra é mais que retratar aquele momento. Eva Schloss mostra o que muitos livros de história não mostram: a vida dos judeus após a Segunda Guerra Mundial. 

Como em outras obras, revoltei-me com algumas passagens, chorei em outras e percebi que garra, fé e coragem poem mudar nossas vidas. Acho que esse é o maior legado deste livro para mim: força! Força para lutar e sobreviver, força para vencer, independentemente, do tamanho da dor, do problema.

As passagens de Eva Schloss pela Áustria, por Amsterdã, Suíça, Inglaterra, Polônia (Auschwitz) comprovam que para viver é preciso movimento! O que é a dor, o que é sofrimento, o que é força, o que é Deus, o que é perdão? Esses são questionamentos que me provocaram e que tentei responder.

O livro é lindo! E a vontade que senti, quando terminei, foi a de escrever uma carta para a autora convidando-a para um abraço longo e silencioso!

Para os que amaram O Diário de Anne Frank, o livro Depois de Auschwitz é uma leitura obrigatória, uma vez que a autora revela partes da vida de sua irmã não biológica (Anne Frank) e um pouco dos destinos daquela família que ficou, por anos, confinada, escondendo-se dos nazistas.

Recomendo a leitura!
A todos, meus abraços!
Wagner Dias.

FERNÃO CAPELO GAIVOTA

Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach. Li este lido no início da década de 1990. Na época, fiquei tocado pela força de Fernão e lembro-me de ter marcado várias passagens do livro. Hoje, alguns bons anos depois, fiz uma releitura. Essa releitura trouxe à tona memórias, cheiros, imagens de um tempo e apresentou-me caminhos novos.

Hoje, com um olhar mais crítico, vejo a obra atualíssima. O que é desbravar caminhos novos, superar desafios, romper limites, questionar, sair da inércia? Tudo isso é o que me move. Sou profundamente inquieto e incapaz de ficar estagnado no tempo e no espaço, esperando, lamentando... não tenho medo de recomeços.

Acho que meu momento presente exigia essa releitura. Estou indeciso. E a força de Fernão Capelo dá um daqueles empurrões necessários para que consigamos encontrar caminhos novos de felicidade. A tão almejada felicidade! Felicidade que a gente, no fundo, nem sabe direito o que é, uma vez que ela vai e vem, uma vez que os desejos mudam, os sonhos mudam... Talvez ser feliz seja caminhar com plenitude, com a consciência tranquila e serena, com a certeza de que queremos para nós e para o próximo, o bem. Apenas o bem maior: amor!

Essa leitura eu recomendo com todas as minhas forças. É importante permitir-se ser tocado ou tocada pela magia da literatura. E os voos de Richard Bach nesse livro são magistrais. É importante aprender, ensinar, desafiar, topar desafios. 

Vida é movimento!
A todos, meus abraços!
Wagner Dias