
Em Eu sou o mensageiro, não senti a força de um bom enredo, nem a força de uma história que prenda o leitor. Eu diria que é um livro leve, para quem deseja se divertir e esquecer dos problemas do cotidiano, sem ter a pretensão de ler uma boa literatura. O livro distrai! E só. Não achei que o título tenha sido uma boa escolha e, para um leitor atento, a revelação feita no final, se faz já nas primeiras ações da trama, nas primeiras mensagens!
Li até o final pois nunca desisto de um livro. Há bons momentos na trama. Mas acho que depois das primeiras mensagens, o livro faz uma barriga e cansa um pouco. Zusak tenta criar um suspense, um jogo de adivinhações que não são muito convincentes e tornam a narrativa frágil em alguns pontos. Algumas das mensagens são tão "água com açúcar", ou com um sentido tão...vazio que não justificam suas presenças na obra.
Mas o personagem principal é cativante. Acho que a leitura se faz até o fim, porque passamos a torcer por Ed. Kennedy, o jovem protagonista! Acho que jovens irão se divertir com o vocabulário, com os romances e com a vida dos personagens.
Eu esperava uma história forte e intensa, como em A menina que roubava livros. Comparar, no entanto, uma obra coma outra, não é uma boa tática. Prefiro ficar com as boas impressões da trama de "A menina...". Contudo, pretendo ver outras obras do autor para ter uma opinião mais contundente.
Para finalizar, repito: se quiser se divertir e espairecer, leia Eu sou o mensageiro! Mas não espere mais que isso!
A todos, meus abraços!
Wagner Dias.
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