domingo, 27 de setembro de 2015

O PEQUENO PRÍNCIPE

Com a onda do novo filme que teve estreia no início do segundo semestre de 2015, fiz minha quarta leitura de O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Não escondo de ninguém meu fascínio por esta obra que guarda tantas conotações. 

Muitos insistem em destinar esta leitura ao público feminino, ou classificá-la como livro de miss. No entanto, isso não é suficiente para que essa obra-prima da literatura se perpetue. E ela vai seguindo sua eternização literária com o passar das décadas, já podendo, na minha modesta concepção de leitor, ser considerada um dos grandes clássicos da humanidade. O livro não é só para as meninas, muito menos é um livro de miss. 

A narrativa é repleta de reflexões que colocam à prova o que são as relações do homem consigo mesmo e com o mundo, as vaidades, as responsabilidades, o amor, a amizade... E esses são temas que nunca deixarão de existir na literatura. Contudo, o que faz com que esta obra seja tão peculiar? Talvez a pureza com que as palavras são utilizadas. Talvez a simplicidade do olhar sobre o mundo. A simplicidade é rica! Sempre gostei das coisas simples, da forma simples de comunicação, forma esta que cumpre sua missão: comunicar! 

Sempre que releio este livro, algo novo é descoberto e a minha própria vida é redesenhada. As palavras do Principezinho motivam a desenhar cobras que engolem elefantes ou carneiros dentro de caixas. Como sempre digo: olhares das possibilidades! Para quem nunca leu, fica a dica: leia! Não dá para passar por este mundo sem ter contato com esta obra. Para quem já leu, releia! Há muito a ser revisitado.

Há hoje no mercado uma infinidade de edições que vão desde as mais simples e de baixo custo às mais ricas e caras. Tenho algumas edições. Mas, não importando qual seja, permita-se sentir. Permita-se experimentar! Confesso que não sei se "somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos" (acho um peso grande, uma responsabilidade grande demais, embora em tese seja maravilhoso. Porém, tenho a convicção da importância de cativar e de zelar pelos que amamos!
Meus abraços,
Wagner Dias.

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